Um vírus misterioso que vem causando problemas respiratórios na população chinesa, já colocou aquele país e o mundo em estado de alerta.
Isso porque esse coronavírus se espalhou de seu
ponto inicial, a cidade chinesa de Wuhan, para
outras grandes metrópoles, como Pequim e outros países do globo.
Oficialmente, as autoridades confirmaram mais de
200 casos do vírus na China, nesta segunda-feira
(20), como informou a televisão estatal do país.
Quase 200 deles foram registrados na cidade de
Wuhan, local considerado como o epicentro
da epidemia. Quanto a fatalidade do vírus,
três mortes foram confirmadas.
No entanto, especulações falam em mais
de 1,7 mil infectados.
Transmissão para humanos
A China também confirmou que o
vírus - chamado de 2019-nCoV - pode
ser transmitido entre pessoas.
Previamente, os cientistas acreditavam que
o contágio não
Previamente, os cientistas acreditavam que
o contágio não
acontecia entre humanos e que a fonte
primária do vírus fosse animal,
provavelmente vindo do mercado de
frutos do mar, localizado na
cidade de Wuhan.
primária do vírus fosse animal,
provavelmente vindo do mercado de
frutos do mar, localizado na
cidade de Wuhan.
"O pico repentino de casos é desconcertante,
mas não totalmente inesperado", afirma
Adam Kamradt-Scott, especialista
em doenças infecciosas da Universidade de
Sydney. Isso porque, uma semana atrás, o
número total de infecções não chegava a 70 casos.
Diante das últimas notícias, o presidente
chinês, Xi Jinping, disse que conter o surto e
salvar vidas é uma prioridade, porque o
número de pacientes mais que triplicou e,
inclusive, uma terceira pessoa faleceu.
"A vida e a saúde das pessoas devem
receber a maior prioridade e a disseminação
do surto.
deve ser resolutamente controlada", afirma o presidente
Xi, em comunicado na televisão estatal.
Para o país, uma grande preocupação é com o
Ano-Novo Lunar chinês, que começa nesta
semana e deve levar centenas de milhões de
chineses a viajarem pela própria China, em celebração.
Vírus no mundo
Responsável por causar febre, tosse,
falta de ar, dificuldades respiratórias e até
um tipo de pneumonia, há registros de
casos desse coronavírus no Japão, na Tailândia e na
Coreia do Sul. Em comum, em todos os
casos estão envolvidos moradores de
Wuhan ou pessoas que visitaram a
cidade chinesa recentemente.
Já o fato de o vírus ter se espalhado para
além da China faz cientistas britânicos
acreditarem que o número de infectados
seja maior do que o divulgado oficialmente.
Segundo essas especulações, os casos
devem se aproximar de 1,7 mil.
Para quarta-feira (22), a ONU organiza um
comitê de emergência, onde avaliará se o
surto constitui uma emergência
internacional de saúde. Em caso positivo,
a entidade definirá quais medidas devem ser tomadas. Por enquanto, a OMS não
recomendou restrições comerciais ou de viagens
para a China.
No Brasil, o boletim epidemiológico do
Ministério da Saúde informa
que não há nenhum caso suspeito, mas determinou à
que não há nenhum caso suspeito, mas determinou à
Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que oriente viajantes, em portos e aeroportos,
a tomarem medidas preventivas para
evitar o contágio.
Comentários
Postar um comentário